O crescimento da pressão por menores impactos ao meio ambiente acontece simultaneamente ao consumo desenfreado de produtos e o descarte inadequado de embalagens, impondo um importante desafio aos gestores de organizações de diferentes segmentos. Cada vez mais, se faz necessário o descarte de modo sustentável e a logística reversa surge em função de minimizar o impacto ambiental e apresentar uma alternativa para recolher uma embalagem utilizada ou produtos obsoletos.

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Atualmente, a iniciativa é uma opção brasileira que pode contribuir, inclusive, com o gerenciamento de resíduos sólidos, radicado pela Lei 12.305/2010. A coleta e reciclagem de embalagens já acontece por meio da reunião informal de milhares de brasileiros. A medida que as empresas identificaram essa necessidade como um propulsor de vantagem competitiva, o sistema começou a ser adotado também por grandes empresas. “No Brasil, a logística reversa apresenta-se como uma tendência. Embora já seja impulsionada pelas grandes corporações, ainda precisa evoluir bastante para ser escalonada para as empresas do país”, afirma Pedro Francisco Moreira, presidente da Associação Brasileira de Logística (ABRALOG).

Inicialmente, as organizações contratam fornecedores responsáveis pela retirada das embalagens previamente utilizadas somente para entrega de um produto ou matéria prima, cedendo instrumentos para a reintegração do ativo evitando o descarte e garantindo sobrevida a uma embalagem que anteriormente seria destinada ao lixo. Com a ampliação dessa atividade, a empresa atinge a chamada ‘economia circular’, que propõe o reaproveitamento de todos os fatores relacionados ao sistema de produção, evitando uma reta final dos produtos.

Ainda que o meio ambiente seja o principal articulador desta atividade e quem se beneficie dessa atividade seja a própria indústria de embalagens, considerando que produzir a partir de um material reciclado é mais lucrativo que desenvolver o material de matéria prima bruta, é importante ressaltar que todos os elos da cadeia possuem vantagens significativas em relação ao tempo, escala e custo de produção. Neste sentido, desenvolver ações que mantenham os ativos utilizados dentro de uma economia circular possibilita atuar de forma sustentável no futuro, no que diz respeito às ações internas da empresa e ao meio ambiente.

O Especial Logística – Cobertura da Feira MOVIMAT 2016 é um projeto especial da midiaria.com